No "O Globo" de hoje, na seção em que se relembram matérias editadas há 50 anos, houve uma pequena nota acerca de contrarrevolucionários (reforma ortográfica?) na ilha de Cuba. Confira!

Invading "Playa Girón"
Em 1962, estourou uma das maiores crises da Guerra Fria, quiçá a mais grave, do ponto de vista americano. A Cuba comunista de Fidel Castro estava no processo de edificação de sites de lançamento de mísseis balísticos que poderiam alcançar facilmente o território dos Estados Unidos, além de outros armamentos ofensivos, desequilibrando ainda mais o delicado balanço de forças entre as duas superpotências.
Cerca de 16 meses antes, essa situação poderia ter sido evitada.
Em 17 de abril de 1961, uma força de aproximadamente 1.500 cubanos exilados, financiados e treinados pela CIA, chegou à praia da Baía dos Porcos, no litoral sul de Cuba.
A invasão tinha por objetivo depor o governo comunista da ilha, restaurando o governo pró-americano existente antes do golpe de Fidel Castro. No entanto, a derrota que se seguiu colocou os Estados Unidos em uma posição delicada frente à comunidade internacional, contribuindo para o acirramento de tensões entre os dois países.
No entanto, o que ocorreria se os erros cometidos fossem consertados? Qual seria o resultado?
Essa é a pergunta que será feita os delegados desse comitê. Estudantes de ensino médio representando os mais altos cargos do governo JFK terão a responsabilidade de recriar um dos mais marcantes eventos do século XX, em um esforço que poderá mudar a história da Guerra Fria como nós a conhecemos.
Desembarcamos na ilha, e agora?